Polícia Civil prende ex-gerente de banco por golpe de milhões contra jogador Dudu
Polícia Civil prende ex-gerente de banco por golpe de milhões contra jogador Dudu
Nesta segunda-feira (09), a Polícia Civil de São Paulo realizou a prisão de Joelson Aguilar dos Santos, ex-gerente do Bradesco, e emitiu um mandado de prisão para Thiago Soubhia Donda, ex-assessor e amigo íntimo do jogador de futebol Dudu. A prisão faz parte de uma investigação sobre um golpe de R$ 22 milhões, revelando um esquema complexo que envolve falsificação de documentos e desvio de fundos. O caso destaca a vulnerabilidade de contas bancárias e a necessidade de vigilância rigorosa.
Os acusados são suspeitos de orquestrar um golpe no valor de R$ 22 milhões contra Dudu, o renomado jogador do Palmeiras. Thiago Donda, que também é padrinho de casamento do atleta, é acusado de usar assinaturas falsas para desviar fundos de uma conta bancária pertencente ao jogador no Bradesco. A ação teria ocorrido mensalmente, evidenciando um esquema prolongado e bem planejado.
Além do desvio de dinheiro, a investigação revelou que Donda e Santos teriam transferido um carro registrado em nome de uma das empresas de Dudu sem a autorização do jogador, utilizando uma assinatura falsa. Este ato adicional do esquema demonstra a abrangência das atividades fraudulentas e a manipulação de documentos para obter benefícios financeiros ilícitos.
Joelson Santos era o gerente de uma agência do Bradesco em São Paulo e foi demitido do banco em 2022. Seu papel na facilitação do golpe é central para a investigação. Thiago Donda foi contratado por Dudu em 2015, e o jogador suspeita que as práticas fraudulentas tenham começado pouco tempo depois de sua contratação. A relação de longa data entre Donda e o jogador, incluindo o envolvimento pessoal, complicou ainda mais o caso.
A defesa de Thiago Donda afirmou que irá se pronunciar após compreender melhor os fundamentos do mandado de prisão. Por outro lado, o advogado de Joelson Santos ainda não foi encontrado para oferecer um comentário sobre o caso. A falta de declarações oficiais das defesas deixa algumas questões em aberto sobre as possíveis justificativas e defesas que possam ser apresentadas.
