JPMorgan aponta ações que podem se beneficiar do cenário econômico em 2026
Ibovespa sobe mais de 30% em 2025 e JPMorgan aponta ações brasileiras que podem se beneficiar em 2026, com destaque para Vale, Petrobras, Embraer e Cyrela.
Foto: JP Morgan
Após avançar mais de 30% em 2025, o Ibovespa entrou novamente no radar do investidor, mesmo em um ambiente ainda marcado por juros elevados e incertezas no cenário global.
Para o JPMorgan, a combinação de queda da Selic, dólar mais estável e retomada do fluxo estrangeiro cria um pano de fundo mais favorável para a Bolsa brasileira em 2026, com impacto direto sobre ações de empresas bem posicionadas em seus setores.
Cenário macroeconômico para 2026, segundo o JPMorgan
O banco destaca que a expectativa de afrouxamento monetário no Brasil tende a melhorar os valuations e estimular a migração de recursos da renda fixa para a renda variável. Além disso, o avanço dos ETFs, o reinvestimento de dividendos e o maior apetite por risco em mercados emergentes devem sustentar o desempenho das ações brasileiras ao longo do próximo ciclo.
Ações de destaque na Bolsa em 2026
Commodities e exportadoras ganham destaque
Segundo o JPMorgan, empresas com forte geração de caixa e exposição ao mercado externo aparecem entre as principais beneficiadas. O banco cita Embraer (EMBR3), Vale (VALE3), Petrobras (PETR3) e Suzano (SUZB3), que tendem a capturar ganhos com demanda global, disciplina financeira e menor volatilidade cambial.
Ações ligadas à economia doméstica
No mercado interno, o JPMorgan aponta potencial para companhias sensíveis ao ciclo econômico e à queda dos juros. Entre os destaques estão Localiza (RENT3), Sabesp (SBSP3), Cyrela (CYRE3), Yduqs (YDUQ3), Hypera (HYPE3) e Allos (ALOS3), avaliadas como empresas capazes de se beneficiar da retomada gradual da atividade, especialmente nos setores de consumo, serviços, saúde, educação e construção civil.
Fluxo estrangeiro e ETFs seguem no radar
A análise do banco ressalta que a participação de ações nos fundos brasileiros ainda permanece abaixo da média histórica, o que indica espaço para novos aportes. O JPMorgan também chama atenção para o papel dos ETFs, que facilitam a entrada de capital estrangeiro e ampliam a exposição automática ao mercado acionário brasileiro.
Seletividade deve marcar 2026
Para o JPMorgan, o desempenho das ações em 2026 tende a depender menos de fatores macro isolados e mais de fundamentos microeconômicos, como geração de caixa, eficiência operacional e governança. O banco destaca que o cenário exige análise criteriosa e não caracteriza recomendação de compra ou venda, mas uma leitura estratégica sobre os setores e empresas mais bem posicionados no novo ciclo da Bolsa.
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